Bésame Mucho

Ler tanto e de tão diversas tendências servir-me-á pelo menos para fazer o mesmo que faria se não tivesse lido nada mas com a segurança de que o posso fazer.
Do que li até agora, este autor, Carlos Gonzalez, é o mais crítico, o mais fundamentado, o mais sólido e convincente de todos. E defende algo de muito simples: o amor. Contra uma série de correntes de puericultura que sublinham a importância da rotina, da disciplina, do condicionamento e até da repressão, este autor defende a importância do amor, da atenção, da flexibilidade, da compreensão. Acredita no ser humano como ser programado pela natureza para sobreviver integrando-se naturalmente na família em que nasce. O bebé não é mal intencionado, não é manipulador, o bebé é indefeso e depende completamente dos cuidados do progenitor. A sua principal ferramenta para buscar protecção é o choro. É com ela que assegura a proximidade do progenitor da qual depende a sua sobrevivência. Aprende sobretudo por imitação e recebendo amor agirá com os outros da mesma forma.
Assim, acarinhemos, embalemos, perdoemos, compreendamos e amemos os nossos filhos e tudo correrá bem.
Peca, na minha opinião, por nos dizer o que não fazer mas nos dizer pouco o que fazer.
RECOMENDO!

Comentários

Ana disse…
Convém no entanto não esquecer um conselho que quem me trouxe ao mundo deu à minha mãe (deu bons resultados para a minha mãe e eu não tenho razões de queixa!):
"Cuidado que essa coisinha aí: tem mais manha numa unha do que nós no corpo inteiro".

Acredito que o bebé não é mal intencionado mas também não é parvo; como qualquer pessoa, não é manipulador se não aprender a/conseguir ter tudo o que quer!! :)
Susana Rodrigues disse…
Hehehe, a Ana já disse tudo. Se estiveres numa sala com 18 de 2 anos percebes que muitas vezes a via diplomática funciona melhor que beijos e abraços e que outras ainda há que utilizar a via ditadora.
Moderação. Com amor, claro!
Unknown disse…
Olá Teresa, ler o teu diário deixou-me com tantas saudades tuas. Depois de ler tantas mensagens achei que já era hora de te dizer que estou muito feliz por saber que finalmente vais ser mãe. Era um desperdício alguém como tu não o ser. A Julinha ainda não sabe a sorte que tem ou se calhar sabe... Tu és um ser humano especial! Partilho da tua opinião e fiquei curiosa de conhecer o autor pois irritam-me essas ideias, como dizia a minha parteira a propósito de dar sempre suplemento depois do peito quando nasceu o Gui:"Cuidado com o peito, os bébés ficam uns tiranos!" Contudo, compreendo bem os comentários da Ana e da Susana (fala uma mãe de um rebento de 5 anos e outro de 3)Ufa! Vai em frente amiga, segue o teu coração e ainda que de vez em quando saia uma palmada tenho a certeza que não faltará amor para a compensar

Mensagens populares